Artigos Tudo que você precisa saber sobre cultura organizacional
Tudo que você precisa saber sobre cultura organizacional

Com a pandemia, as transformações no mercado se tornaram muito mais visíveis, não é mesmo? Mas, a verdade é que mudanças acontecem diariamente, mesmo que sutis. E com a digitalização se tornando mais forte dia após dia, contar com uma cultura organizacional forte é essencial para que a empresa mantenha a sua identidade.

Ou seja, quais características definem a sua organização? Como ela quer ser vista pelo mercado e pelos colaboradores? Tudo isso é reflexo da construção de um conjunto de práticas que refletem de forma estratégica o posicionamento de uma marca tanto no âmbito interno quanto externo.

E em meio a tanta transformação, ter a cultura organizacional bem estruturada é importante para se destacar no mercado, aumentar a retenção de talentos e gerar valor para o negócio. Mas esse processo pode ser um pouco complexo. Por isso, criamos um material com tudo o que você precisa saber sobre o assunto. Confira!

O que é cultura organizacional

“A cultura representa para grupos e organizações o mesmo que o caráter representa para os indivíduos”. Edgar Schein.

Assim como na sociedade em geral, a cultura organizacional é um conjunto de valores, práticas, comportamentos, políticas, hábitos e experiências que são compartilhadas pelos indivíduos que compõem uma empresa. Desde um aperto de mão ao iniciar o dia até o posicionamento em questões sociais, por exemplo, fazem parte da cultura.

A identidade corporativa se reflete nos processos diários e, para que seja eficiente, ela precisa ser compreendida por toda a hierarquia organizacional. Ou seja, desde o porteiro até o CEO, todos precisam entender e perceber a cultura no dia a dia. Até porque, ela é um reflexo de cada pessoa que forma e constitui a empresa.

Neste processo, também é englobada a maneira como a organização conduz o negócio, o tratamento ao cliente e ao parceiro, a missão e a visão da empresa, a auto imagem e o funcionamento eficaz da organização. Então, de forma geral, a cultura organizacional pode ser entendida como todo o pequeno detalhe que caracteriza um negócio.

Influenciando o comportamento do colaborador – e também sendo influenciada pelos seus hábitos – a cultura se torna estratégica quando torna o negócio mais competitivo, destacando-o dos demais. E para ser eficiente, essas características precisam ser evidenciadas em todos os pontos de contato da empresa.

Quer um bom exemplo? O Google. Você talvez nem sequer conheça alguém que trabalhe lá, mas já deve ter visto pelas redes algo sobre o dia a dia da empresa e os incentivos à criatividade e à inovação. Ou o Nubank, por exemplo. Você já deve ter ouvido falar sobre a piscina de bolinhas roxa no saguão, não é mesmo?

Agora que já entendemos que a cultura organizacional é a criação de sentidos na formação da empresa, vamos conhecer os quatro tipos de cultura definidos pelo autor e filósofo Charles Handy.

Tipos de cultura

Com mais de 90 anos, Charles Handy segue sendo uma referência quando o assunto é gestão organizacional. Especializado em comportamento, ele classifica a cultura organizacional em quatro principais categorias. Vamos conferir.

Cultura de poder

Sabe aquelas empresas onde a posição de liderança é o centro da operação? Essa é a cultura do poder. Normalmente empregada em empresas de pequeno porte, onde os fundadores estejam mais presentes e atuantes, este tipo de cultura se baseia no poder de decisão e na centralização das ações em quem tem a voz ativa dentro do negócio.

Focadas na geração de resultados, as empresas que atuam com a cultura de poder possuem hierarquias claras e bem definidas. Buscando sempre a precisão e a eficiência de todos os processos, onde cada colaborador conhece o seu papel e reporta as informações importantes aos líderes diretos.

Cultura de tarefa

Como o próprio nome já diz, a cultura de tarefa foca na resolução de problemas ou projetos específicos. Ou seja, normalmente, empresas com esta cultura são orientadas por metas e cada equipe ou setor é focado no desenvolvimento de seu trabalho e de demandas específicas.

Aqui o papel de liderança pode ser rotativo, dependendo da especialidade de cada colaborador em determinadas tarefas. Dessa forma, as equipes se tornam multidisciplinares, atuando em sinergia para atingir os resultados propostos. Geralmente essa cultura proporciona um ambiente de liberdade de expressão, ideias e ações.

Cultura de pessoa

A cultura de pessoas foca na retenção dos talentos, fazendo dos colaboradores o centro de toda a atuação. Com a valorização do profissional e o fornecimento de ações que possibilitem o seu crescimento dentro e fora da empresa, essa cultura se torna uma vantagem competitiva para o negócio.

A estrutura horizontal torna as pessoas o bem mais valioso da organização, o que conduz para o relacionamento ser mais interpessoal, tanto com os colaboradores, quanto com os clientes e a sociedade em geral. Normalmente, empresas que adotam essa cultura costumam ser classificadas como empresas amigas ou Great Place To Work.

Cultura de papel

Similar à cultura de poder, a cultura de papel é baseada na estrutura vertical, onde todas as ações são controladas e supervisionadas por quem desempenha esse papel dentro da organização. Ou seja, cada colaborador atua com clareza em sua função e assume responsabilidades de acordo com a sua qualificação. Este tipo de cultura é orientado por regras e processos.

Importância da cultura organizacional

Se você não conseguiu encaixar sua empresa em alguma das quatro culturas apresentadas acima, não se preocupe. Isso porque, apesar dos modelos definidos, o mundo está em constante mudança e isso significa que a sua cultura também pode mudar!

Seja maleável ou conservadora, é importante encontrar uma proporção satisfatória entre os objetivos do negócio e os hábitos dos colaboradores, para que, dessa forma, a empresa possa se adaptar às transformações. Se ajustando aos diferentes cenários e englobando as mudanças, as empresas podem se manter sempre atuais.

Sendo um dos pilares para garantir a sustentabilidade do negócio, a cultura organizacional é a peça-chave para garantir bons resultados. Isso porque, com um ambiente laboral mais saudável, os colaboradores se tornam mais produtivos, alinhando seus objetivos com os da empresa.

Outras vantagens de contar com uma cultura organizacional estruturada são:

  • Define a identidade organizacional
  • Impulsiona o engajamento
  • Melhora a retenção de talentos
  • Aumenta a produtividade
  • Gera defensores da marca
  • Promove alinhamento estratégico
  • Fortalece o sentido de equipe
  • Melhora a qualidade de vida no trabalho
  • Diminui o turnover
  • Atrai mais investimentos
  • Gera mais receita

Agora que você já conhece sobre o que é a cultura organizacional, os tipos, importância e benefícios, que tal levar sua empresa para outro patamar? Com o advento da tecnologia os negócios podem investir na automação dos processos, o que torna a cultura organizacional ainda mais estratégica.

Ferramentas tecnológicas podem garantir que os colaboradores reduzam retrabalhos e possam focar naquilo que é importante para os negócios, propondo ações mais assertivas para o sucesso. Entre em contato conosco e saiba como a tecnologia pode proporcionar um ambiente mais saudável e colaborativo para a gestão de pessoas!

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